sábado, 14 de maio de 2011

PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO DA E.E.QUERUBINA SILVEIRA FARÃO ESCOLHA DO LIVRO DIDÁTICO 2012 NA PRÓXIMA SEMANA

Na próxima semana, os professores do Ensino Médio dos turnos vespertino e noturno da Escola Estadual Querubina Silveira farão a discussão para a escolha do livro didático para o ano de 2012. O processo de escolha faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Ministério da Educação. A escolha deverá ser feita por professores pertencentes ao quadro de funcionários das escolas e dentro de suas respectivas áreas de atuação. Será feita de forma coletiva, transparente, e com professores bem informados. O processo contará com discussões em grupo por disciplinas pela escola. Serão escolhidos livros didáticos para os três anos do Ensino Médio para Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol), Matemática, Geografia, História, Filosofia, Sociologia, Química, Física e Biologia. A vigência dos livros escolhidos será de três anos a partir de 2012. A análise das obras e o guia do livro didático encontram-se disponíveis no site http://www.fnde.gov.br/index.php/pnld-guia-do-livro-didatico . O guia também será entregue pelo Ministério da Educação, através do Correio às escolas. O registro da relação dos livros escolhidos será feito apenas pela Internet, no período de 23 de maio a 12 de junho, através do portal www.fnde.gov.br, seção Destaques, no link Escolha PNLD 2012. Para que os professores tenham acesso ao sistema de registro do livro didático, o FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação) enviará Carta Amarela pelo Correio com uma senha e o login.
O recebimento dos livros
Os livros deverão ser entregues até o dia 31 de janeiro de 2012. O FNDE enviará uma Carta Azul com informações de livros adquiridos para a Escola. Esta carta deverá ser utilizada para conferência das encomendas entregues pelos Correios. A quantidade de livros adquiridos, postados e entregues na Escola também estará disponível no link "Distribuição PNLD/PNBE/PNLEM" do portal www.fnde.gov.br.
A escolha acontecerá na próxima terça-feira, 17 de maio de 2011,à tarde.Para os alunos do turno vespertino da escola não haverá aulas neste dia, mas, para os alunos dos turnos matutino e noturno as aulas acontecerão normalmente. 



CENSO ESCOLAR 2011


Começa a coleta de dados sobre alunos, professores e escolas 
 
 
A partir de 25 de maio, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) dará início à coleta dos dados educacionais do ensino básico. Informações sobre escolas, alunos e professores de todas as etapas e modalidades da educação básica do país serão coletadas via internet, por meio do sistema Educacenso.

Os gestores escolares terão prazo até 14 de agosto para preencher e enviar as informações. Em setembro, os dados preliminares serão publicados no Diário Oficial da União e o sistema será reaberto por um período de 30 dias para conferências e eventuais correções.

Os dados fornecidos pelas escolas terão como data de referência o dia 25 de maio, considerado o Dia Nacional do Censo Escolar da Educação Básica. O formulário do Censo Escolar coleta informações de quatro categorias: aluno, docente, escola e turma.

De modo geral, as mesmas questões são respondidas todos os anos, mas o questionário pode ser atualizado para melhor atender às necessidades da sociedade. Por isso, entre as mudanças de 2011, o censo recolherá informações sobre os profissionais tradutores intérpretes de língua brasileira de sinais (libras), acatando uma solicitação da Secretaria de Educação Especial (Seesp) do Ministério da Educação. A situação das quadras de esportes dos estabelecimentos de ensino – se têm ou não cobertura – também será informada, para auxiliar a execução do Programa de Construção e Cobertura de Quadras Esportivas Escolares, ação do segundo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 2).

O censo escolar é o mais completo levantamento estatístico sobre a educação básica do Brasil. Desde 1991, ele é realizado anualmente pelo Inep. Os dados coletados são utilizados como subsídio para o planejamento e definição das políticas educacionais desenvolvidas pelo Ministério da Educação, bem como para o repasse dos recursos destinados às escolas. As informações declaradas também são usadas na composição das médias do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). 

Fonte : Assessoria de Imprensa do Inep



PROGRAMA DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO REQUER AÇÃO COLETIVA

O sucesso do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que tem como meta beneficiar 8 milhões de estudantes e trabalhadores com cursos técnicos e de qualificação até 2014, depende da união dos governos federal, estaduais, das entidades que compõem o Sistema S – Sesi, Senai, Sesc e Senac e do Parlamento. A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 11, pelo secretário de educação profissional do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, durante audiência pública no Senado que debateu o tema. O projeto de lei que cria o Pronatec está em tramitação em regime de urgência no Congresso Nacional.

“A educação profissional tem que ser entendida dentro de um projeto de desenvolvimento democrático e soberano do país”, observou Eliezer. “O Pronatec envolve uma série de ações que terão impacto durante uma década. Todos têm que fazer a sua parte.”

O Pronatec prevê a continuidade da expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, com mais 201 escolas; do programa Brasil Profissionalizado; investimento federal nas escolas técnicas estaduais; novos polos do e-tec Brasil, ensino técnico a distância, e do acordo de gratuidade com o Sistema S.

O programa traz ainda uma série de outras iniciativas, como o novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para estudantes que queiram fazer curso técnico ou para empresas que desejam qualificar seus funcionários. Prevê também a bolsa formação para estudantes do ensino médio das redes públicas, para formação em curso técnico no contraturno escolar, e a bolsa formação para trabalhadores do seguro desemprego e beneficiários do Bolsa Família.

“Com o programa buscamos resolver a falta de mão de obra qualificada, mas também melhorar a qualidade da educação, especialmente para os estudantes do ensino médio”, disse Eliezer.

Por : Felipe De Angelis


        

POSTURA INTERDISCIPLINAR NO OFÍCIO DE PROFESSOR


 A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento,uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa integral. A interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas. Para isso, será preciso, como propõe Ivani Fazenda, “uma postura interdisciplinar”, que nada mais é do que uma atitude de busca, de inclusão, de acordo e de sintonia diante do conhecimento.
Todos ganham com a interdisciplinaridade. Os alunos, porque aprendem a trabalhar em grupo, habituam-se a essa experiência de aprendizagem grupal e melhoram a interação com os colegas. Os professores, porque se vêem compelidos pelos próprios alunos, a ampliar os conhecimentos de outras áreas; têm menos problemas de disciplina e melhoram a interação com os colegas de trabalho. A escola porque a sua proposta pedagógica é executada de maneira ágil e eficiente; tem menos problemas com disciplina e os alunos passam a estabelecer um relacionamento de colaboração e parceria com o pessoal da equipe escolar, assim como, com a comunidade onde está inserida a escola.
A metodologia do trabalho interdisciplinar supõe atitude e método , envolvendo integração de conteúdos; passando de uma percepção fragmentária para uma concepção unitária do conhecimento; superando a dicotomia entre ensino e pesquisa, ponderando sobre o estudo e a pesquisa, a partir do apoio das diversas ciências. Além disso, o ensino-aprendizagem é centrado no olhar de que aprendemos ao longo de toda a vida (educação continuada). Articular saber, informação, experiência, meio ambiente, escola, comunidade etc., tornou-se, atualmente, o objetivo da interdisciplinaridade que se manifesta, por um fazer coletivo e solidário na organização da escola.
Na aprendizagem, o professor é o norte que ajuda o aluno a descobrir, a reconstruir e a posicionar-se frente ao conhecimento. No processo de aprendizagem o aluno não constrói sozinho o conhecimento, essa construção é feita continuamente com outros e na interação com os outros. As práticas pedagógicas em sala aula devem exceder uma visão fragmentada e descontextualizada do ensino, tornando as aprendizagens significativas.
Os cinco princípios que subsidiam a prática docente interdisciplinar, de acordo com Ivani Fazenda são: humildade, espera, respeito, coerência e desapego.
Humildade ante a limitação do próprio saber, perplexidade ante a possibilidade de desvendar novos saberes- é reconhecer limitações e ter coragem para superá-las; Espera é tempo de escuta desapegada (ante os atos não consumados); Respeito por si e pelas pessoas; Coerência entre o que digo e o que faço; Desapego das certezas, buscando no compartilhamento com o outro novas possibilidades do agir e do pensar. Finalizando, a atitude de reciprocidade é a que conduz à troca, que induz ao diálogo com pares idênticos, com pares anônimos ou consigo mesmo.
A efetivação do processo de envolvimento do educador em um trabalho interdisciplinar, mesmo que sua formação tenha sido fragmentada é realizado através da interação professor/aluno , professor/professor, pois a educação só tem sentido no encontro.
“Se há interdisciplinaridade, há encontro, e a educação só tem sentido no encontro. A educação só tem sentido na “mutualidade”, numa relação educador-educando em que haja reciprocidade, amizade e respeito mútuo”. (Fazenda, Ivani. Interdisciplinaridade: qual o sentido?
 

Por : Amélia Hamze  Profª  FEB/CETEC FISO/ISEB-Barretos



PALESTRA SOBRE NOVAS TENDÊNCIAS METODOLÓGICAS É RELAIZADA PELA 9ª DIRED NO CIAC DE CURRAIS NOVOS

Aconteceu neste dia 12 de maio de 2011 no CIAC de Currais Novos Palestra sobre as Novas Tendências Metodológicas Envolvendo as Questões do ENEM,com o lema “ Fazer Acontecer”.A mesma tinha o objetivo de expor as novas tendências metodológicas como forma de incentivar e desenvolver a prática pedagógica em sala de aula.Foram convidados os diretores e coordenadores pedagógicos escolares que fazem parte da jurisdição da 9ª DIRED.O Tema foi abordado pelo professor João Maria de Natal onde o mesmo fez uma análise diagnóstica do fazer acontecer na sala de aula, explorando dos alunos as suas competências e habilidades de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais e nos princípios norteadores das linhas pedagógica evidenciando a união no projeto educativo da escola, a sociológica enfatizando a administração dos conflitos professor-aluno e no trabalho ético, a filosófica enfocando a atenção do professor para as necessidades e perspectivas do aluno,a psicológica visando estabelecer uma relação de afetividade a partir do conhecimento da vida do aluno e a religiosa com ênfase nos valores cristãos como base da educação escolar.

                                                                  Professor João Maria - Natal        
                                                   Equipe 9ª DIRED ( Hênia, Fátima, Simone, Sueli)
                                                           Diretores Escolares  - 9ª DIRED 






MEC PROPÕE MATRÍCULA DUPLA PARA ALUNOS DEFICIENTES NO RIO

 O ministro da Educação, Fernando Haddad, confirmou nesta terça-feira que o Instituto Benjamin Constant (IBC) e o Instituto Nacional de Educação para Surdos , que atendem crianças e jovens com deficiência visual no Rio de Janeiro, não serão fechados. Haddad participou de reunião com as diretoras das duas instituições, em Brasília, quando ficou definida uma parceria para que os alunos possam também frequentar a rede regular de ensino.
A polêmica teve início no mês passado, quando uma diretora do Ministério da Educação (MEC) propôs ao Ines e ao IBC que o ensino básico das duas instituições fosse fechado até o fim de 2011 e os alunos, incluídos na rede regular de ensino. Essa orientação faz parte da política do MEC de inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares. Desde 2000, o número de estudantes com deficiência matriculados em escolas públicas cresceu 493%.
Haddad afirmou, entretanto, que o estudante não será obrigado a sair do IBC ou do Ines. O plano do MEC, acordado com as duas instituições, é que seja oferecido ao aluno a possibilidade de frequentar, no turno contrário, o ensino regular com matrícula no Colégio Pedro II, que também é federal. Essa parceria deverá começar em 2012 porque a escola precisa se preparar para atender o aluno com necessidades especiais, caso esse seja o desejo da família.
"O que queremos é oferecer oportunidades educacionais adicionais", disse Haddad. O Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) permite a dupla matrícula de estudantes com deficiência. As duas instituições de ensino, seja a regular ou a de atendimento exclusivo, receberão os recursos do ministério.
"Hoje, as escolas estão muito mais abertas à diversidade do que no passado. E isso enriquece nosso sistema educacional. Nós sabemos que há bullying contra gays, cegos, mas se quisermos educar nossas crianças e jovens, temos que educá-las para o convívio com a diferença porque é isso que vai enriquecer a trajetória de todos, não é por meio do isolamento que vamos construir uma sociedade tolerante", disse o ministro.
Agora, as representantes do Ines e do IBC levarão a proposta à comunidade escolar para levantar qual é a demanda das famílias pela inclusão dos alunos também na rede regular. Segundo Solange Rocha, diretora do Ines, a proposta é um desafio a ser enfrentado e precisa ser amadurecida. "Em tese, ninguém pode ser contra garantir vagas nas escolas públicas para os alunos que sempre estiveram à margem. Mas o que é responsabilidade dos dois institutos é como a gente vai contribuir para essa política com toda a experiência dessas instituições centenárias", disse Solange.
O Ines tem cerca de 400 alunos matriculados no ensino básico e o IBC, mais 340. O Colégio Pedro II já atende, no ensino médio, os alunos cegos que estudaram no IBC durante o ensino fundamental, mas tem pouca experiência no atendimento a surdos. As três instituições trabalharão juntas em 2011 para estabelecer quais serão as necessidades de adaptação. Como o Ines oferece curso superior de licenciatura em Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma possibilidade é pagar aos graduandos uma bolsa de iniciação à docência para que eles trabalhem no Colégio Pedro II com os estudantes surdos.
"É uma proposta novíssima, mas nos comprometemos de imediato e vamos, mais uma vez, aceitar o desafio proposto pelo MEC. Nosso desafio maior será em relação aos alunos surdos. Evidente que o nosso trabalho de parceria será indispensável e vamos nos reunir, quando chegarmos no Rio, para traçar um plano de trabalho", afirmou a diretora Vera Maria Rodrigues. 

  Fonte :Agência Brasil




        

GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA AGORA É REALIDADE NA E.E.QUERUBINA SILVEIRA

"O planejamento só é ético quando visa um crescimento que possa se traduzir em melhor qua-lidade da vida coletiva, um cenário melhor para a vida de todos, e só é democrático quando procura incorporar todos os envolvidos no processo de planejar." (João Caramez)

Construindo o Sonho de uma Escola Participativa 

                                        Equipe Gestora - E.E . Querubina Silveira                                                 

Na busca desta realidade diferente, da teimosia do sonho da sociedade verdadeiramente democrática, a escola e seus profissionais desempenham tarefa fundamental.Sem se restringir ao papel subserviente de uma escola “mentirosamente” redentora, cada unidade escolar deve construir seu espaço como ambiente de luta para que o ser humano possa ser em plenitude, assumindo o compromisso de conscientizar a respeito de sua verdadeira missão, que vai muito além da simples transmissão do conhecimento.
Deve ser uma escola redimensionada para ajudar na construção de cidadãos reais, capazes não só de explicar o mundo, como transformá–lo, em benefício da humanização de todos.
Este sonho de cidadania, que não pode ser artificial ou utilizado como mero discurso,  deve caracterizar – se como cidadania,  enquanto estado e prática, em que um se emociona com o outro e o ajuda a crescer, a entender – se como ser de direito, também qualificado para usufruir desses mesmos direitos, agora ampliados por esse desejo coletivo de isso tornar-se realidade.
E, para este sentido coletivo, deve ser orientado o processo de conscientização dos cidadãos, especialmente os excluídos de uma vida social plena de dignidade, do direito à verdade, ao belo, à bondade, à esperança rebelde, à dignidade, à certeza temporária, provisória, nunca completa, de uma sociedade  que constrói, no seu cotidiano, de forma permanente e progressiva, uma rede de proteção social para todos.
E esta transformação não se faz apenas com palavras, muitas vezes destituídas de significado real,  repetidas aleatoriamente, fora de contextos significativos, especialmente para os excluídos sociais, mas pela educação continuada da comunidade.
Neste sentido a escola precisa transformar – se em “ espaço de educação inclusiva, de formação permanente humanização das relações sociais” ( PMSP, 2003, p.6)
Logo,esta escola para fazer-se emancipadora deve contribuir para politizar, para construir cidadania efetiva precisa e ter uma prática com características também diferenciadas.
Deve ser uma prática participativa, democrática, sustentável, capaz de gerar a sensação de pertencimento, de compartilhamento, da possibilidade de ser igual na diferença, na capacidade de amar, ser feliz e fazer outras pessoas felizes.
Uma prática que ultrapasse os próprios limites e abra-se à comunidade do seu entorno, próximo ou distante, por processos presenciais ou virtuais.  Uma prática capaz de solidarizar – se com os iguais na busca da humanização de todos e pelo seu acesso ao direito à beleza, ao bem, à verdade, aos equipamentos e serviços necessários a uma vida com qualidade, em todos os aspectos que a caracterizam.
Um fazer político - pedagógico que precisa caracterizar – se como educacional, integral, significando envolver cada ser humano  em sua plenitude, ajudando – o na conquista de sua autonomia pessoal, política e ética, com respeito e dignidade, do sentir – se bem, pleno, realizado, pertencente.
Enquanto construção de cidadania esta prática precisa ser coletiva e organizada, pensada, passo a passo na sua multiplicidade, sem determinismos ou exclusões, mas construída junto, solidariamente.
Neste sentido deve constituir – se como processo de planejamento das ações formadoras de cidadãos, caracterizadas como participativas e organizadas, envolvendo solicitações e exigências, responsabilidades e o viver bem, com camaradagem e respeito, amorosamente.
É é o processo de Planejamento Participativo das ações, dos equipamentos e da dinâmica educacional que forma atitudes e constrói o caráter.
Das suas decisões devem participar, efetivamente, representantes de todos os segmentos internos e externos ao seu contexto e entorno, que precisam construir a força da  “representatividade  política”,  capaz de ensejar e exigir mudanças, orientar todos em busca do sonho do impossível que se torna possível exatamente porque coletivo, compartilhado, organizado:  a construção de uma escola e de uma sociedade mais justas e humanizadas,  que pensam e sentem democracia, nas quais  todos se sintam bem e prazerosos, realizados como seres humanos, incluídos de forma sustentável .
Sonhada e desejada por alguns, relegada e excluída por muitos a Gestão Democrática e Participativa configura – se como um grande desafio  para todos que, direta ou indiretamente, possam contribuir para que o Projeto Pedagógico, Administrativo e Ético da escola se construa com competência, efetividade, respeito e amor.
A Gestão Democrática e Participativa não se identifica com decisões a respeito de aspectos e ações secundárias, fragmentadas e isoladas da unidade escolar. Deve envolver o diagnóstico de suas dificuldades e sucessos, a busca de soluções coletivas e organizadas para aspectos prioritários ou seja, para o que é essencial e justifica sua existência: o processo de formação de cidadãos responsáveis, comprometidos com a construção de melhor qualidade de vida para todos, de humanização solidária e prazerosa, com o resgate do compromisso e do respeito quer devem caracterizar as relações democráticas no seu interior e no seu entorno.
Nesta ação amorosa e solidária reside seu maior desafio pois exige das pessoas envolvidas qualidades e ações diferenciadas.Exige conciliações, escolhas, concessões em nome do bem maior que é uma vida mais saudável e justa para todos, especialmente os mais desfavorecidos em direitos e condições de vida digna.
Finalmente, é nessa ótica de pensamento e prática educacional que a nossa escola assume o desafio de transpor obstáculos e melhorar cada vez mais a qualidade da nossa educação, sem esquecer da participação importantíssima que a família nos dará nesse sonho de fazer da nossa escola um espaço de discussão e de superação de desafios, que traga cada vez mais credibilidade ao ensino-aprendizagem oferecido para a nossa clientela escolar.
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"."A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias".Paulo Freire.