domingo, 20 de março de 2011

Mais de 380 mil Docentes da Educação Básica Estão em Cursos de Graduação

Nada menos que 381.214 docentes da educação básica estão matriculados em cursos de graduação. O número resulta do cruzamento de dados do censo dos professores da educação básica com o censo dos estudantes da educação superior de 2009. Para não haver dupla contagem, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) fez o cruzamento usando o CPF dos educadores.

Dos 381.214 professores matriculados na educação superior, 206.610 fazem cursos presenciais e 174.604, educação a distância. Mais de 50% dos educadores estão em cursos de pedagogia – 192.965, seguido de letras (44.754), matemática (19.361) e história (14.478).

Fora das licenciaturas, o cruzamento dos censos revela que os cursos preferidos são direito, com 8.891 matrículas, administração (5.809) e serviço social (4.259), mas há também professores nas engenharias, na psicologia, entre outros.

Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, os dados surpreendem positivamente e mostram que os professores querem e estão em busca da graduação. O esforço para que todos os professores tenham formação superior, iniciado com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em 2007, segundo o ministro, repercutiu na categoria, nas universidades e nos gestores das redes. “Agora os resultados começam a se concretizar.”

Dados do Inep sobre a evolução da matrícula, do ingresso e da conclusão das licenciaturas, presenciais e a distância, em matemática, química, física e biologia, entre 2002 e 2009, mostram este quadro: em 2002, as matrículas nessas quatro áreas do conhecimento somaram 167,9 mil; em 2009, subiram para 248,7 mil. No mesmo período, ingressaram 64,5 mil estudantes (2002) e 83,4 mil (2009). Os concluintes em 2002 somaram 21,6 mil e em 2009, 39,8 mil.

O aumento da qualificação registrado no censo escolar, segundo o ministro, resulta de um conjunto de ações de estímulo, das quais destacam-se a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que tem polos nas 27 unidades da Federação, o Programa Universidade para Todos (ProUni), a expansão dos campi das instituições federais de ensino superior, além da criação de novas universidades federais e dos institutos de educação, ciência e tecnologia.


Ionice Lorenzon
Fonte : www.portal.mec.gov.br   



Projeto Despertar Capacita Mais de 18 mil Alunos do RN com Educação Empreendedora


A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), por meio da Subcoordenadoria do Ensino Médio (SUEM), vai realizar, no próximo final de semana , o Encontro de Capacitação de profissionais da Educação Sobre a Proposta Curricular Diferenciada para o Ensino Médio Noturno, destinado a professores, coordenadores pedagógicos, gestores escolares e técnicos das diretorias regionais de ensino.
O evento é uma das ações do Programa de Ensino Médio Noturno Diferenciado e tem como objetivo buscar a construção de uma proposta pedagógica inovadora com o fim de ampliar e melhorar a qualidade desta modalidade de ensino. O encontro será realizado no SESI de Mossoró.
A proposta diferenciada do ensino médio noturno teve início com a divulgação de dados coletados em estudos feitos pelo MEC/INEP, no ano de 2005. O estudo identificou uma taxa de evasão de 23,6. Com os dados, a SEEC constatou a necessidade de desenvolver uma proposta experimental para o ensino médio noturno na tentativa de reverter o quadro. O PROMED, Programa de melhoria e Expansão do Ensino Médio, foi a tábua de salvação, por meio deste programa, foi possível inserir em convênio com as instituições federais (FNDE/MEC), uma capacitação para professores do ensino médio noturno, além disso, houve a inclusão do projeto ALVORADA, também por meio do MEC/FNDE, que possibilitou a realização de várias ações de capacitação.
A primeira escola da rede estadual que foi beneficiada com o projeto foi a E. E. Juscelino Kubitschek, de ASSU, que encaminhou um projeto a SUEM enfocando a necessidade de construir um currículo com identidade própria que levasse em consideração as especificidades do aluno trabalhador. A proposta era atender uma demanda de alunos com um perfil diferente do aluno do ensino regular. O projeto buscava uma adequação dos horários e metodologia de ensino as peculiaridades dos estudantes noturnos, ou seja, a escola pretendia se moldar aos alunos com o fim de diminuir os altos índices de repetência e evasão.
A diferença na distribuição da carga horária e na metodologia apresentou bons resultados.  O projeto foi estendido a outras 11 escolas selecionadas entre as que apresentavam os maiores índices de repetência e evasão. Os professores tinham carga horária de 20h em sala de aula, 04h de aulas complementares, 06h de atividade extraclasse. As ações de formação e avaliação dos professores permitiram as mudanças na metodologia de ensino aprendizagem, além de mudanças curriculares, apoio a salas de multimeios, laboratórios e oficinas de práticas interdisciplinares.
A proposta se tornou um programa consolidado e conhecido nacionalmente, com isso, a SEEC esta ampliando o programa que para o próximo ano terá 70 escolas integradas. De acordo com os dados estatísticos dos anos de 2006 a 2009 aumentaram os números de matrícula e aprovação e diminuíram os números de reprovação e de evasão. Para Erileide Rocha, Subcoordenadora do Ensino Médio, o que fez a diferença foi o modelo de atendimento ao público alvo. "Esse público tem identidade e características específicas. Nós tínhamos que pensar em uma estrutura de organização e funcionamento flexível, aberto a diversidade social, cultural e econômica do estudante do ensino médio noturno". Concluiu.
O Encontro de capacitação, de Mossoró, acontece dentro do plano de ampliação, que em 2006 tinha 11 escolas, em 2009 chegou a 35 e em 2011 serão 70. Este encontro será o terceiro momento de socialização das experiências vivenciadas pelas escolas que já fazem parte do programa. A ação vai permitir a avaliação do que foi feito em 2010 permitindo o planejamento participativo para o próximo ano.  
 
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Aprovados na Segunda Chamada da 2ª Etapa do Prouni Devem Comprovar Informações até o Dia 17


Os candidatos a bolsas de estudo pelo Prouni (Programa Universidade para Todos) aprovados na segunda chamada da 2ª etapa de inscrições devem comprovar entre esta segunda-feira (14) e a próxima quinta (17) as informações prestadas às universidades na ficha de inscrição. A relação foi divulgada neste domingo (13):
Para certificar-se da veracidade das informações prestadas, a instituição pode solicitar ao estudante a documentação que julgar necessária. Cada uma delas decide o horário em que vai recebê-la.
É facultado às instituições a realização de processo seletivo próprio. Nesses casos, a instituição deve informar previamente os candidatos sobre os critérios de aprovação.
SEGUNDA ETAPA
Segunda Chamada
Datas

Resultado - Candidatos pré-selecionados
13 de março

Comprovação de informações e processo seletivo próprio
14 a 17 de março

Os candidatos inscritos e não pré-selecionados e os pré-selecionados para cursos em que não houve formação de turma constarão de uma lista de espera.
Lista de Espera
A lista de espera será formada por ordem de classificação em cada curso e turno. Haverá apenas uma lista para cada curso, independentemente da opção original do candidato por vaga destinada a políticas afirmativas ou a ampla concorrência. O documento estará disponível para consulta pelas instituições no sistema do Prouni (SisProuni) a partir de 21 de março.
A classificação do candidato será feita de acordo com a primeira opção de inscrição. Caso não tenha ocorrido formação de turma na primeira opção, a classificação se dará na opção seguinte, até a terceira.
A partir da classificação na lista de espera, as instituições de educação superior vão convocar os estudantes para verificação das informações prestadas na inscrição entre os dias 21 e 25 de março. Até 31 de março, os coordenadores do Prouni em cada instituição emitirão os termos de concessão de bolsa de estudos no SisProuni – site prouni.mec.gov.br.
Caberá às instituições de ensino convocar os classificados, conforme o cronograma. Portanto, o estudante deve verificar o local e horário de comparecimento para confirmar as informações.
Requisitos para o Prouni
Para se inscrever no programa de concessão de bolsas, os candidatos devem ter realizado o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010, com resultado mínimo obtido de 400 pontos na média das cinco notas do exame e nota de redação acima de zero.
Para concorrer a bolsas integrais é preciso ter renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
Além disso, o estudante não pode ter nenhum diploma de curso superior e deve, ainda, atender a um dos critérios: 
  • ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
  • ter cursado o ensino médio completo em instituição
    privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
  • ter cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral na instituição privada;
  • ser portador de deficiência;
  • ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de
    pessoal permanente da instituição pública
O que é o Prouni
O Prouni foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005. Segundo o MEC, ele tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes do ensino superior em instituições privadas. As instituições que aderem ao programa recebem isenção de tributos.




A ÉTICA E O TRABALHO DOCENTE

Em seu estudo sobre indisciplina e violência nas escolas, Silva (2003), considera que estamos vivendo em um mundo em decadência e que as instituições sociais se encontram em um processo de falência generalizada, o que se reflete no campo moral e ético, pois os indivíduos se colocam indiferentemente com relação às leis, normas e regras de convívio social. O mesmo ocorre na escolarização formal, que atravessa um momento sombrio, seja porque os alunos não estão acostumados a vivenciar e a respeitar regras e normas, seja porque os professores não sabem como agir diante de situações inesperadas e que envolvem valores morais. Essa autora aponta, inclusive, o aumento da indisciplina e da violência nas escolas, dois fenômenos atuais e controversos, como sendo “cada vez mais objeto de preocupação de professores e demais membros ligados à instrução escolar” (SILVA, 2003, p. 244), o que tinha sido exposto, há alguns anos antes, por Oliveira (2001,p. 163) ao identificar que as discussões éticas haviam deixado “de ser preocupação exclusiva de professores de filosofia para se tornar objeto de todo educador”.
São imprescindíveis, portanto, investigações sobre a ética na educação e sobre a formação moral do indivíduo nas escolas, aspectos inseridos na proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o referencial curricular nacional, a qual enfatiza a formação do “cidadão solidário e trabalhador”2 e pretende superar paradigmas centrados no individualismo, na exclusão e na destruição do ser humano e do meio ambiente.
Como é atribuída, formalmente, aos professores e aos demais agentes da instituição escolar, via Parâmetros Curriculares Nacionais, a tarefa de educar moral e eticamente as crianças e adolescentes dentro das salas de aulas e nas escolas, cabe perguntar se os atores sociais da escola estarão preparados para desenvolver o caráter dos alunos, o qual se manifestaria no seu comportamento através de virtudes tradicionalmente reconhecidas e respeitadas, tais como a honestidade, a coragem, o controle de si mesmo, a solidariedade e o respeito ao próximo (cf., entre outros, DUSKA; WHELAN, 1994). Aranha (2000) acredita que os professores não estão prontos para assumir esta empreitada e aponta que esta é uma das grandes dificuldades a ser enfrentada na implementação da proposta de discussão do tema ética nas escolas. Trazendo os estágios de desenvolvimento moral definidos por Kohlberg3, Aranha afirma que estudos orientados por este psicólogo evidenciaram que muitos professores estavam no estágio pré-convencional, isto é, aquele em que o indivíduo decide o que é certo fazer, baseando-se em seus interesses próprios, individuais. Regras, normas, ética, moral, valores morais, atitudes e costumes são conceitos interdependentes e estão interligados em torno da noção de ética que circula nas escolas. A interligação de tais conceitos é apontada por Sung e Silva (1995) ao discutirem as relações entre ética e sociedade. Segundo estes autores, a expressão “bons costumes” tem sido utilizada como sinônimo de moral ou de moralidade e, quando todos aceitam os costumes e valores determinados pela sociedade, não há muito a se discutir sobre eles. Mas, quando existe questionamentos sobre a validade de valores que estão sendo vivenciados, surge a necessidade de criticá-los e de fundamentá-los. Esta dimensão, entretanto, parece não ganhar fôlego nas salas de aula e nas escolas.
A ação moral, segundo estudo pioneiro de Piaget (1932) sobre a moralidade infantil,se desenvolve através da participação ativa do indivíduo, pois é nas suas interações com asociedade que ele constrói valores e regras. Ao apresentar os estudos desenvolvidos por Piaget, Ribeiro (1996) focaliza a existência da gênese da moralidade infantil a partir da interação da criança com o grupo social. A criança constrói e reconstrói ativa e progressivamente as regras vigentes no grupo. A tomada de consciência implica descentração do pensamento, reciprocidade e respeito à regra ou psicogênese das regras sociais. Esta descentração resulta do grau de aquiescência dos membros do grupo, os quais podem elaborar uma regra ideal, a qual independe da experiência concreta e das práticas usuais no grupo. É somente num último estágio4, entretanto, que o então adolescente internaliza as regras, desenvolve o respeito mútuo e a responsabilidade subjetiva.
Crianças e adolescentes estão sempre em contato com normas e regras que precisamobservar. O que seus pais, familiares, professores e outros adultos que fazem parte do cotidiano das escolas pensam, contribui, significativamente, para que possam construir seus modelos representacionais a partir da realidade em que vivem. Eles têm idéias próprias a respeito dessa realidade, constróem conceitos e adotam padrão de comportamento que combinam com um ou outro esquema social. Se seu padrão de comportamento é aprovado pelos adultos, as crianças e os adolescentes sabem se é apropriado ou não.
Para os especialistas que elaboraram os PCN e que propuseram incluir a ética como um tema transversal a ser trabalhado pela escola, as reflexões propiciadas nas aulas de
todas as disciplinas do currículo escolar possibilitarão que cada indivíduo assuma sua responsabilidade autônoma e universal. O indivíduo criativo, autônomo e solidário é apontado como responsável por si próprio, pelo outro, pela comunidade, pelo planeta e pelo universo. É esta a idéia de "ética de responsabilidade solidária", uma "nova" ética que deve estar impregnada pelo senso de justiça — o qual sempre ocupou um lugar central na ética — de igualdade de oportunidades e de liberdade, colocando o desenvolvimento da pessoa humana e das comunidades em primeiro lugar (PEGORARO, 1995). O exercício da justiça deveria pressupor, portanto, a participação dos integrantes de determinado grupo social na constituição de acordos que vão estabelecer e decidir regras que vão nortear suas reivindicações (RAWLS, 1993).
Professores são profissionais essenciais na construção do conhecimento dos alunos, na mediação pedagógica entre conteúdos e formas de expressão, na elaboração e condução da experiência educativa, na vivência de situações didáticas e na construção da escola, contribuindo, para isso, com seus valores, saberes e competências. Aos docentes é dada a tarefa de facilitar as reflexões, discussões e debates sobre as condutas humanas e questões éticas contemporâneas, contribuindo, fundamentalmente, para a formação moral dos alunos, seu aprimoramento como pessoa humana, desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico.
Como o professor é responsável pela formação do povo brasileiro (PCN, 1997a) a concepção de ética superior por ele assumida norteia seu trabalho, entendido como “instrumentalização dos alunos para o acesso” aos recursos culturais relevantes e desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes para que eles possam enfrentar o mundo como “cidadãos participativos, reflexivos, autônomos, conhecedores de seus direitos e deveres” (SOUZA, 1997), “preparados para poderem lidar com novas tecnologias e linguagens, capazes de responder a novos ritmos e processos” (PCN, 1997a, p.34-35), garantindo-lhes o exercício da cidadania, definida “como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito” (PCN, 1997b, p. 7).
Acreditamos que, através da vivência de situações-problemas (nas quais os diversos membros da comunidade escolar deverão ser os atores); da análise dos conflitos e de suas conseqüências; das negociações entre as partes envolvidas; dos acordos estabelecidos entre pessoas; das argumentações; dos pareceres; da tomada de decisão; e da avaliação dos resultados alcançados, que a ética será praticada, pois só há sentido falar em ética nas escolas se ela for praticada. Caso contrário, o tema ética se tornará apenas mais uma tema, perdendo sua importância de viabilizar um diálogo entre os diferentes atores escolares, o qual se relacionaria ao tratamento de valores que se referem a aspectos da vida na escola e na vida em sociedade.
Extraído de :
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ÉTICA E O TRABALHO DOCENTE
GONÇALVES, Helenice Maia – UNESA
GT-13: Educação Fundamental

Ser Educador

 Ser educador é exercer a mais refinada profissão. Um profissional na arte de melhorar o ser humano, um missionário no desenvolvimento da consciência. Ser educador é verdadeiramente estar comprometido com as pessoas, não somente com o conhecimento, mas acima de tudo com o bom uso desses conhecimentos. Existe uma diferença entre ser professor e ser educador. O professor é um profissional comprometido apenas com o conhecimento e conteúdo. O educador é um profissional comprometido com o conhecimento a fim de evoluir a consciência do ser humano na sua complexidade.

Uma sociedade é formada por indivíduos muitas vezes, cheios de culturas, muitos conhecimentos, muitos argumentos e sem nenhuma consciência. Esta pessoa teve no seu convívio escolar um professor e não um educador. Ela aprendeu os conhecimentos de forma superficial e faz o mesmo uso na sua vida.
No momento atual, as escolas estão carentes de educadores, carentes de consciência e carentes de valorização. Ser professor significa distanciar-se da sua real função na educação, e ligar-se no mundo do saber muito e comprometer-se com pouco. Este pensamento leva o professor a separar-se de sua missão e ver que o resultado do seu trabalho não é sua responsabilidade. Sua mente é parada, pensa que sabe tudo e não precisa aprender mais.

O educador sabe que seu o maior desafio é aprender sempre com seus educandos, pois, eles são gerações mais atualizadas do que a sua. Na visão dele, estas crianças são evoluções dos seres humanos. O educador sabe que somente com bom uso do conhecimento pode chegar a desenvolver nestes estudantes grandes consciências. O maior aliado do educador é o tempo. Sabe que grandes construções levam muito tempo e por isso a importância da confiança depositada nesta missão. Vendo a educação de hoje, percebe-se a necessidade urgente de educadores. Ser educador é ir além, é resgatar consciência, começando primeiramente com a sua própria. Aqui está o primeiro grande desafio da profissão, e muitos fazem a opção de serem apenas professores.

Estas palavras têm o intuito de chamar a consciência dos professores, para olharem a sua profissão, e ver a fundamental importância que ela exerce numa nação. Ver que sua profissão forma grandes sociedades. E ao contrário disso, também contribuiu para a deformação de muitas. A função do professor consciente é de resgatar e perceber sua importância na sociedade que está inserido. Ele precisa se perceber e transformar esta profissão em educadores de consciência. Desta forma estará exercendo o verdadeiro papel na prevenção social tão desejada, contra futuros profissionais inconscientes de suas funções. Educar as crianças é o mesmo que prevenir grandes desordens do futuro. Não há outro caminho a ser seguido.
Ser educador é trabalhar o desconhecido que mora dentro de cada criança, de modo que se torne claro aos seus olhos, para que assim se possa crescer. E ver a sua maravilhosa contribuição numa sociedade consciente e melhor. “Professor esta na hora de perceber dentro de si o que é ser verdadeiramente educador”.
Valorize sua profissão e reconheça a sua função, que o reconhecimento que tanto se espera de outros comece primeiro com você. Reconheça os grandes educadores que contribuíram para que você hoje pudesse assumir esta profissão. E principalmente reconheça em você, o grande profissional que você se tornou. Trabalhe consciente que o reconhecimento tanto pessoal quanto profissional será uma realidade.


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ELEIÇÕES DE LÍDER DE CLASSE

  Acontecerá neste dia 25 de março de 2011 as Eleições para Lider de Classe dos alunos da Escola  Estadual Querubina Silveira.Esta é uma ação criada na gestão do atual diretor da escola, Francisco Josimar Tenan, com o objetivo de oportunizar o direito de participação na gestão  aos estudantes, onde os mesmos possam intervir nas reuniões para opinar, sugerir,colaborar com o trabalho tanto da direção como dos professores, atuar nas decisões importantes da direção referentes aos mesmos e exercerem com conhecimento de causa a verdadeira cidadania.Além disso, a liderança de classe tem como foco futuro a preparação para implantação do Grêmio Estudantil na unidade educacional.O direito a eleição para líder de classe foi dado pela aprovação da emenda regimentar escolar nº 001/2010 junto ao Conselho Escolar, presidido atualmente por João Batista Bezerra(Joca).A primeira eleição ocorreu no dia 29 de março de 2010, cujo mandato é de um ano com direito a reeleição.Os atuais líderes podem se candidatarem como também aqueles que ainda não concorreram.Entre as funções do líder de classe estão representar os seus pares com responsabilidade e seriedade, colaborar com as atividades da sala de aula junto aos professores, motivar os colegas para manter a harmonia e a paz entre as turmas, estimular os colegas a zelar pelo bom estado físico e patrimônio da escola, respeitar as relações de convivência, as decisões do Conselho, as normas  regimentais e reivindicar sempre e em tempo hábil as melhorias, para que a instituição possa prestar um serviço educacional de qualidade e gratuito para ele e seus colegas de classe.A posse dos novos líderes eleitos ocorrerá no próximo dia 29 de março.

“ A Gestão Democrática só se realiza mediante a  participação”
Prof: Tenan

terça-feira, 15 de março de 2011

Educação do RN irá seguir uma agenda em 2011, afirma a secretária Betânia Ramalho


Por determinação da secretária de Estado da Educação e da Cultura - SEEC, Betânia Ramalho, a rede estadual de educação irá seguir uma agenda positiva, durante todo o ano letivo, visando o aprimoramento da qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas.
"Nosso objetivo com a implantação da Agenda Positiva da Educação é valorizar o professor e garantir a oferta de ensino de qualidade na rede pública estadual", afirma a secretária Betânia Ramalho.
Questões importantes para a categoria dos professores como a criação e institucionalização do Plano Estadual de Educação, com vistas ao cumprimento dos direitos e deveres dos profissionais da Educação; pagamentos de débitos do ano de 2010 (hora suplementar e professor temporário); aposentadorias represadas; licença prêmio e promoções vertical e horizontal são contempladas dentro da Agenda Positiva da Educação.
A Agenda também destaca a qualificação de professores e técnicos, visando inicialmente o Ensino Profissional. A proposta é oferecer cursos de formação para professores em áreas de elevada competência como: tecnologia da informação, licenciaturas, e informática.
Também serão oferecidos cursos de formação para professores, técnico-administrativos e gestores das escolas. Para isso, a Secretaria de Educação irá contar com o Instituto Kennedy, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e estabelecer parcerias com o IFRN e a UFRN.
Outro ponto será a realização de concurso público para 3.664 professores ainda neste primeiro semestre de 2011.

                                                                                              

Brasil fica no 88º lugar em ranking de educação da Unesco


O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível "médio" de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.
A classificação foi feita a partir de um índice criado para medir o desempenho das nações em relação a metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000.
Entre os objetivos a serem atingidos estão ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade.
O "Relatório de Monitoramento Global", lançado nesta terça-feira em Nova York, mostra como cada país está se saindo em relação a esses objetivos. O programa de combate ao analfabetismo no Brasil é apontado como um exemplo, embora o país tenha cerca de 14 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, e os dados mostram que o país é um dos que mais aumentou seus investimentos em educação.
Por outro lado, o documento mostra que o país ainda tem muitas crianças fora da escola (cerca de 600 mil) e que esse número pode subir se a inclusão não for acelerada.
CONFLITOS ARMADOS
O documento da Unesco trata ainda de conflitos armados e mostra que eles tiram 28 milhões de crianças das salas de aula. A situação é agravada porque 21 países gastam mais com a área militar do que com o ensino primário. O texto defende também uma maior ajuda das nações desenvolvidas para combater o problema.